Brasileiro, o mito

Sísifo cumprindo seu castigo

Desde o golpe completado em 2016, quando a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, foi apeada do poder por um julgamento político de contornos violentos que culminou com seu impeachment, seja em palavras de seres que defendiam o torturador, que tanto feriram aquela mulher, além de tantas outras pessoas, fico a pensar. Julgamento de viés conservador, iniciado por um senador birrento, que não teve a hombridade de perder nas urnas, apoiado por um legislativo no mínimo omisso e corrupto, com o beneplácito de um judiciário com imensa atração pelas coisas pecuniárias, e sob os holofotes de uma mídia que, durante os catorze anos de governos progressistas, jamais foi censurada como ora ocorre.

Esse capítulo da História contemporânea do Brasil, que se seguiu de um sistemático desmonte das conquistas populares, da destruição da indústria naval, civil, militar, petrolífera, sem contar com a ameaça de privatização das águas (o Brasil detém 26% da água potável do planeta Terra). Que prendeu um líder popular até que as eleições de 2018 elegeram o atual mandatário. Desnecessário dizer que o País agoniza.

Há uma questão que me intriga na História do Brasil: como pode um país de proporções continentais ser refém de um sistema que repete golpes contra o povo de tempos em tempos, desde os tempos da invasão (não foi descoberta, foi invasão mesmo)? Como pode um povo, que mobilizou o país em Junho de 2013, não ter força de reação contra o que hoje sofre e sofrerá, de forma bovina?

Não tenho como fugir de um paralelo com a mitologia grega.

Sísifo, rei de Corinto, é cantado na mitologia como um ser extremamente inteligente e astuto (https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/sisifo). Sem entrar nos inúmeros feitos desse ser, certo é que Zeus, o chefão do Olimpo, mandou que ele fosse aprisionado nos infernos, tendo como castigo carregar uma imensa pedra de mármore pelas encostas de uma montanha até que, ao chegar próximo ao topo, tal pedra fosse derrubada montanha abaixo, promovendo o reinício do processo até o final dos tempos.

Sísifo tornou-se conhecido por executar um trabalho rotineiro e cansativo. Tratava-se de um castigo para mostrar-lhe que os mortais não têm a liberdade dos deuses. Os mortais têm a liberdade de escolha, devendo, pois, concentrar-se nos afazeres da vida cotidiana, vivendo-a em sua plenitude, tornando-se criativos na repetição e na monotonia, segundo a interpretação dos deuses (sic).

Pois assim tem se comportado o cidadão brasileiro após golpes sucessivos: um carregador crônico de pedras. Sobrevivente de um trabalho exaustivo e incessante que, ciclicamente o faz retornar ao início até o final da vida.

O mito de Sísifo foi abordado por Albert Camus, em 1941. Para ele, o homem vive sua existência em busca de sua essência, do seu sentido, e encontra um mundo desconexo, ininteligível, guiados por entidades sufocantes como as religiões e ideologias políticas.

Isso, esse estado de coisas, lembra ao leitor alguma semelhança com nossa situação atual?

Seria interessante lembrar que, já por conta do processo eleitoral, o atual mandatário era chamado, justamente de mito?

Camus, em sua obra, conclui que a solução em não encontrar um sentido não deveria ser o suicídio (real ou metafórico), mas sim a revolta, a insurreição. Assim, Albert Camus chega a três consequências da plena aceitação do absurdo: a revolta, a liberdade, e a paixão. A revolta, no que tange à constatação de que a vida é absurda, sem sentido; a liberdade, haja vista a nossa condição humana (estamos sós e escolhemos) e; a paixão, já que não se vive a vida de outro modo.

Posto isto, constato aqui, com meus botões, que o mito não é o atual presidente, mas nós, o povo brasileiro.

Se não reagirmos, ainda que adiantada a destruição, estaremos fadados a continuar carregando um imenso peso, monotonamente indo ao final de uma vida de desesperança.

Reagir ou persistir-se escravo.

Paulo Truglio é médico

Brasil, “Celeiro do Mundo”- um paradoxo.

“No Brasil, apesar da crise mundial, a produção rural não parou. O homem do campo trabalhou como nunca, produziu, como sempre, alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas. O Brasil contribuiu para que o mundo continuasse alimentado”, afirmou o presidente. “Garantimos a segurança alimentar a um sexto da população mundial (…) O Brasil desponta como o maior produtor mundial de alimentos.” 

Assim declarou o presidente eleito do Brasil no dia 22 de Setembro de 2020 diante de uma incrédula plateia, na abertura dos trabalhos da Assembleia Geral da ONU.

Alguém disse, um dia, que o Brasil não é para amadores. E, pelo visto, é exatamente esse o motivo que me faz questionar: o que explica o fato de um país que exporta alimentos para um bilhão de pessoas ter, dentro de seu território, mais de dez milhões de famintos? 

Para não tornar este texto enfadonho, vou citar apenas uma situação que pode nos fazer entender o cerne desse problema, desse virtual paradoxo. Em um passado não muito remoto, para ser mais preciso, no ano de 1952, um acordo militar firmado entre os EUA e o Brasil proibia que este vendesse matérias primas de valor estratégico, como o ferro, para países socialistas. Entre 1953 e 1954, Getúlio Vargas desobedeceu a este acordo, vendendo minério de ferro para a Polônia e Tchecoslováquia por preços mais altos do que aqueles pagos pelos EUA. Uma das causas de sua morte trágica, hoje se sabe, foi a impotência diante da reação dos estadunidenses. Fato idêntico ocorreu com Jânio Quadros em 21 de Agosto de 1961, quando anulou os termos daquele acordo que, diga-se de passagem, vendeu a maior jazida de ferro do mundo, avaliada à época em USD 200 bilhões, por USD 6 (seis!) milhões à Saint John Minning Co., empresa inglesa “legalmente habilitada a explorar” as jazidas de ferro e ouro de Minas Gerais desde os tempos do Império. Jânio renunciou, dizendo que “Forças terríveis se levantaram contra mim…”. [Fonte: “As Veias Abertas da América Latina”]. 

Entre os anos de 2017 e 2018, o IBGE estimou em dez milhões o número de pessoas em situação de grave insegurança alimentar, incluindo crianças. Na mesma pesquisa, o órgão estima em três milhões o incremento de pessoas famintas nos últimos cinco anos (com base no mesmo índice em 2013). [Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]

Fazem parte do mapa nações com mais de 5% da população em pobreza extrema. Na prática significa dizer que a cada 20 pessoas uma está em situação de pobreza e fome. [Fonte: FAO /ONU]

O mapa é utilizado pela ONU e outras organizações para concentrar medidas e projetos para erradicar a fome no planeta.

O Brasil que já fez por muitos anos parte desta triste estatística, havia saído do mapa da fome em 2014.

Muitos programas criados em nosso país foram inclusive aplicados em outros países na mesma situação, comprovando o resultado que tivemos com medidas como: Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Fome Zero.

Estes foram exemplos de políticas exportadas para países Asiáticos e Africanos para combater situações parecidas de pobreza e fome. [Fonte: https://fdr.com.br/2020/05/13/brasil-no-mapa-da-fome-novamente-entenda-como-a-crise-do-coronavirus-afeta-o-pais/ ]

Como entender o que ora ocorre? No próximo artigo, explicações plausíveis para o fenômeno. 

Paulo Truglio é médico nutrólogo

Terra Arrasada

A repetição da História, ora como tragédia, ora como fraude, conforme a já conhecida expressão de Karl Marx, me leva a acreditar que tal repetição seja, não uma sequência de eventos naturais, mas um sádico comportamento humano no qual o rico submete o pobre.

Neste exato momento, o planeta experimenta uma repetição desse processo: o precário equilíbrio entre as nações. A pandemia do SARS CoV2, conhecida como covid-19, iniciada em algum ponto do planeta (quem foi o paciente zero? Um chinês? Um cientista do Fort Detrick nos EUA?), disseminou seu flagelo de maneira fulminante e colocou em xeque todo o conhecimento médico-científico dos últimos séculos. O comportamento polimorfo do vírus está a promover uma forte produção de conhecimento do qual, certamente, o mais relevante foi a importância do isolamento social como forma de barrar a disseminação da doença.

Infelizmente, apesar do que se observou no Extremo Oriente, bem como na Europa, tem encontrado pouco ou nenhum eco prático em nosso país. Neste exato momento, um colorido protocolo de relaxamento do isolamento social não apenas faz com que o viés da doença passe a ser de maior disseminação, como dá a concluir que em algum momento no futuro muito próximo, uma segunda onda da doença venha a acometer o mundo todo.

Mas isso já é de conhecimento público.

Uma sequela social desse flagelo, que deixou a humanidade mais frágil, os sistemas de saúde sobrecarregados, trouxe a lume a imensa capacidade humana de lucrar com a desgraça alheia. Temos, hoje, um cenário de terra arrasada em nosso País. As famílias que tinham um teto e comida comprada às custas do trabalho, estão diminuindo, dando novos contornos à já triste imagem de nossas urbes. Ruas, marquises, viadutos abrigam seres desamparados e famintos. Os empregos minguam de forma inédita. O mercado, essa entidade estranha, vai muito bem.

Essa sequela a que me refiro é, no geral, a mesma que sucede a guerras, epidemias e eventos da Natureza. A fome está instalada em todos os lados do País, no campo e na cidade.

Essa sequela, essa fome que tende a crescer talvez mais rápido que a própria pandemia, aqui, em nosso Brasil, deveu-se à arrogância, à estupidez, ao comportamento demencial de quem foi, que fique claro, eleito pelo voto popular, não obstante tudo o que já apregoava durante o período eleitoral. Defendeu a tortura e a morte, armou a população, não apenas com pistolas e revólveres, mas com outra arma, muito pior – o ódio ao semelhante, ao que lhe parece diferente, àquele cuja forma de pensar seja discordante.

Em nome de um patriotismo bisonho, cegamente obedecido por grande parte da população, nosso País mergulha na catástrofe dos países espoliados há três séculos pelo capital externo.

Essa fome que se agiganta dia após dia, essa que tinha tudo para não acontecer se não houvesse a Casa Grande e a Senzala, terá dois desfechos, ambos graves: a subserviência ou a conflagração interna.

Essa fome tinha tudo para estar sendo progressivamente sepultada. Havia um plano, uma ideia muito sólida, um ideal de país. Ou, por outra, lembrando Josué de Castro, “No mangue, tudo é, foi ou será caranguejo, inclusive o homem e a lama.” (in ‘A Fome’, http://www.josuedecastro.com.br).

Essa ideia, amputada há quatro anos, continua viva mas encarcerada, sob risco de desaparecer no discurso e ação diluídos de quem governa o Estado Brasileiro neste momento.

Não há mais tempo. Nós avisamos.

Paulo Truglio é médico nutrólogo.

Não Perdemos…ainda!

Há uma luta a ser lutada, ainda. Embora o estrago tenha sido imenso, embora tenhamos perdido muito de nossa independência política, econômica e, como não?, humana, esta batalha assimétrica não está de todo perdida. Vamos recordar que, no primeiro semestre de 2003, estávamos à beira da insolvência, éramos devedores do Monetário Internacional, tínhamos uma taxa de desemprego imensa e muitas de nossas crianças do nordeste sobreviviam com o mínimo do mínimo. A taxa de mortalidade infantil era elevada e éramos o 107º colocado no Ranking de Mortalidade da FAO, com 27.25 mortos/1000 nascidos vivos em 2000 e 23.47/1000 em 2010, ficando entre as posições de Trinidad e Tobago e Cabo Verde.

Essas taxas foram caindo ao longo do tempo em consequência das políticas de proteção social implementadas no princípio de 2002, e incrementadas nos anos seguintes.

Era muitíssimo comum ouvir expressões como “você não pode dar o peixe, tem que ensinar a pescar!”. Ocorre que, já antes daquele tempo, o campo progressista entendeu que, para que uma pessoa “aprendesse a pescar”, ela teria que ter força para segurar a vara de pesca. O mesmo ocorre com a criança em idade escolar – os velhos dizem, com sua sabedoria: ninguém aprende de barriga vazia!

Essa visão, ampla e inclusiva, permitiu que, não apenas a mortalidade infantil diminuísse, mas assim também a mortalidade materna, a evasão escolar, a ocorrência de doenças evitáveis, sem esquecer da desnutrição e saída de tantos milhões de pessoas da pobreza absoluta.

Neste momento em que a luta é tida como perdida, se olharmos ao redor, veremos soluções. Vamos por pontos.

ESTE É O NOSSO PAÍS

Então, nada mais lógico que tomar de volta o que o governo tira, dia após dia, o que é nosso.

Devido a uma sucessão de erros do atual governo, nosso poder de compra está caindo a cada dia. Neste exato momento, vemos que os alimentos da cesta básica estão subindo muito de preço. O arroz, por exemplo. Veja só, quanto você pagava por um saco de arroz de 5 kg há seis meses? E hoje?

Quanto você pagava 5 kg de arroz? Quanto paga agora?

Esse é o preço colhido hoje (13/09/2020) em um supermercado em bairro de classe média de Mogi das Cruzes. É, portanto, o preço do varejo. (foto acima)

Este é o valor do saco de 5 kg de arroz na cidade do Rio de Janeiro/RJ

E se, no lugar de comprarmos em supermercados, déssemos preferência aos mercadinhos, com marcas mais em conta ou, fizéssemos nossas compras em conjunto com nossos vizinhos em uma empresa atacadista?

Estes preços foram obtidos a partir de sites de empresas atacadistas existentes em todo o País. Não foi possível obter fotos na loja de um atacadista da minha cidade…havia seguranças no local, limitando a quantidade e as fotos.

Essa entidade abstrata chamada ‘o mercado‘ não está interessada no fato de as pessoas passarem necessidades alimentares ou sanitárias. É o lucro que importa. Agora, esse próprio mercado diz que os preços variam conforme há oferta e demanda. Se não houver demanda nos supermercados, terão que baixar os preços.

[ Este artigo faz parte de um conjunto a ser publicado rapidamente. Obrigado por ter lido. Pense nisso! ]

Vai Piorar

Paulo Truglio é médico nutrólogo

BRASIL, Setembro de 2020.

Não há o que comemorar no Brasil neste final de inverno. A absurda cifra de 131.274 mortos pela epidemia do SARS CoV 19 no momento em que escrevo este artigo (13/09/2020), vírus cuja doença foi batizada Covid-19, alçou o Brasil a um recorde nada feliz, superou a Espanha e diversos países do leste.

Mas essa mortandade tem nome e sobrenome, além de ter sido eleita pelo voto direto e democrático nas eleições presidenciais de 2018. Não que seja a causa, é claro, mas é, sem duvida alguma, um grande complicador, conforme bem pode ser visto através da imprensa internacional. O que se elegeu não foi uma pessoa, mas uma ideia. Uma daquelas que já fez a humanidade tremer nas bases em passado não muito remoto.

Países do mundo todo fazem circular seu desassossego para com o atual mandatário brasileiro, seja pela política francamente entreguista, pelo descaso com a Amazônia em particular, e pelo meio ambiente em geral, sem contar o viés francamente fascista de sua administração. Esses fatos são conhecidos por quem lê, ainda que minimamente, a respeito do Brasil.

Mas não é este o foco deste artigo. Se está mal, pode piorar ainda mais.

Amartya Sen, professor de economia e filosofia na Universidade de Harvard, ganhou o prêmio Nobel de 1998 em parte por seu trabalho em demonstrar que a fome, nos tempos modernos, não é tipicamente o produto de uma falta de alimentos, mas sim, frequentemente gerada a partir de problemas nas redes de distribuição de alimentos ou de políticas governamentais no mundo em desenvolvimento.

Muito embora o combate à fome seja factível, é também verdade que , com poucas canetadas, um governo pode colocar a perder anos de trabalho implementados em períodos anteriores.

Se vista a palavra “política” pelo seu significado mais puro, podemos vislumbrar que, tanto a fome quanto a sua ausência, são questões políticas, uma vez que ambas interferem diretamente na pólis, no povo. É nesse momento que se nota o valor de um país ter ou não um círculo de proteção social.

Nesse sentido,temos que, em 2009, segundo o IBGE, 11,2 milhões de brasileiros — 5,8% da população — passaram fome por não terem recursos para comprar comida.

Em junho de 2013, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) premiou 38 países, entre eles o Brasil, por terem reduzido a fome pela metade bem antes do prazo de 2015, estabelecido pela ONU nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. O cumprimento da meta pelos países premiados considerou a diferença do número de famintos entre 1990 e 1992 e entre 2010 e 2012.

Cabe lembrar que, nas eleições de 2001 para a presidência do Brasil foi eleito um progressista cujo primeiro ato foi se propor a colocar na mesa do pobre três refeições ao dia. Nascia o programa Fome Zero, seguido por outros programas de inclusão social de imensa envergadura. Entre eles o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o Luz Para Todos, a isenção de IPI (Imposto sobre Produção Industrial) de toda a ‘linha branca’ (fogões, geladeiras, lavadoras de roupa, etc.), além da mesma isenção para a aquisição dos automóveis 1.0) durante a chamada Crise Econômica de 2008. Graças a essa medida anticíclica, o Brasil reduziu em muito o impacto de tal crise no Brasil e manteve seu crescimento sustentável pelos anos seguintes.

No final de 2014, o índice de desemprego [TAXA MÉDIA ANUAL EM %] foi a repetição do mesmo indicador no ano anterior – 4,3% da população economicamente ativa estavam desempregados. Pelos padrões internacionais, esse índice equivale ao chamado ‘pleno emprego’. Atualmente, conforme dados do IBGE e PNAD Contínua, o mês de Maio/2020 fechou com uma taxa de desemprego de 12,9%, ou 12,7 milhões de pessoas.

No último dia 6 de Setembro, a chanceler alemã Angela Merkel vaticinou: ” a pandemia não só continua, mas deverá em Outubro um nível muito alto e a Europa sofrerá muito mais do que no primeiro semestre “. E arrematou: “(…) a Alemanha continuará distribuindo renda de sobrevivência para todos os cidadãos sem renda.”

A situação é das mais graves que a humanidade enfrentou em períodos fora de guerras de alcance global. Há, contudo, muito a ser feito, a começar pelo que seguia bem em nosso País e foi, subitamente, amputado: o ciclo de crescimento sustentável, tão odiado pelas camadas mais altas da população.

(*) NOTA – Este é o primeiro de uma série de artigos cujo foco é fornecer ideias e eventuais soluções para os problemas presentes, bem como para aqueles que virão. Pretendo escrever um a dois artigos por semana. Até lá! Obrigado por ter chegado até aqui.